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Rafael Nadal tem trabalho com jovem compatriota, mas avança às quartas do Rio Open - Respuesta Deportiva

Rafael Nadal tem trabalho com jovem compatriota, mas avança às quartas do Rio Open

Cabeça 1 busca semifinal nesta sexta, junto a Ferrer, Feijão e Bia. Koch é homenageado.

Principal favorito ao título do Rio Open apresentado pela Claro, Rafael Nadal teve uma segunda rodada dura contra o também espanhol Pablo Carreño Busta. O número 3 do mundo foi muito exigido pelo jogador de 23 anos, mas o atual campeão do torneio venceu com parciais de 7/5 e 6/3, nesta quinta-feira, após duas horas de confronto.

«Foi um jogo complicado, mas positivo. Joguei bem em alguns momentos, em outros nem tanto. É um rival difícil, que jogou de forma agressiva e com decisão nos momentos importantes. Nós nos conhecemos bem. Talvez tenha faltado um pouco de tranquilidade em alguns momentos e isso impediu que o jogo tenha sido mais cômodo. Mas ganhar qualquer partida é sempre importante».

Nadal volta à quadra nesta sexta-feira para enfrentar o uruguaio Pablo Cuevas pelas quartas de final, na última partida da rodada, por volta de 21h. O cabeça de chave 6 passou pelo espanhol Albert Montañes por duplo 6/2 e segue embalado no Brasil, após conquistar o título em São Paulo. «É um jogador completo, tem todos os golpes, se move bem na quadra de saibro, bate com efeito e tem um jogo apropriado para o fundo de quadra. Quando um jogador está confiante, é sempre difícil. Espero responder bem sendo agressivo e vamos ver o que acontece», disse sobre o uruguaio.

O italiano Fabio Fognini também está garantido nas quartas de final após superar o espanhol Pablo Andujar, por 6/3 e 6/2. O quarto favorito ao título lutará por uma vaga na semifinal também nesta sexta, contra o argentino Federico Delbonis, que despachou o eslovaco Martin Klizan, com parciais de 6/2 e 6/1.

Feijão e Bia Haddad buscam semifinal inédita e Ferrer enfrenta argentino

João Souza, o Feijão, e Beatriz Haddad Maia entram em quadra nesta sexta-feira em busca de resultados inéditos na carreira. Bia abre a rodada da quadra central, às 13h, contra a cabeça de chave número 1, a italiana Sara Errani, e Feijão duela com o austríaco Andreas Haider-Maurer, após a partida entre o espanhol David Ferrer e o argentino Juan Monaco, que começa às 15h30. A jovem de 18 anos tenta alcançar sua primeira semifinal de um WTA, e o tenista de Mogi das Cruzes também nunca chegou nessa fase em um ATP 500.

Depois de alcançar seu melhor resultado ao se classificar para as quartas de final, Bia sonha alto e não teme a 16º do ranking mundial. «Tenho que manter minha agressividade, me impondo desde o primeiro ponto. Ela é uma jogadora de trocar muitas bolas, então tenho que sacar bem, ir à rede, pressionar», disse a brasileira, que pegou conselhos com a parceira de dupla, Teliana Pereira, sobre a rival – a número 1 do Brasil perdeu da italiana na estreia.

Vice-campeã de Roland Garros em 2012, Errani assumiu que pouco sabe sobre a brasileira. «Não vi nenhum ponto dela, não sei nada, não sei como ela joga, não a conheço». Além de ir bem nas simples, Bia e a parceira Teliana estão na semifinal da chave de duplas. Elas venceram a romena Elena Bogdan e a norte-americana Nicole Melichar, nesta quinta-feira, por 7/5 e 6/0, e buscam a vaga na final contra a belga Ysaline Bonaventure e a sueca Rebecca Peterson, nesta sexta, às 15h30, na quadra 1.

Pela chave masculina, Feijão enfrentará pela primeira vez na carreira Haider-Maurer, apesar de os dois terem disputado os mesmos torneios em diversas oportunidades. Semifinalista em São Paulo na última semana, o brasileiro chegou embalado no Rio. O número 88 do ranking mundial derrotou com facilidade o argentino Facundo Arguello na estreia e venceu uma batalha de três horas de duração contra o esloveno Blaz Rola na segunda rodada.

Bruno Soares e parceiro batem algozes e repetem semifinal

O mineiro Bruno Soares e o austríaco Alexander Peya estão classificados para a semifinal do Rio Open pelo segundo ano consecutivo. A dupla cabeça de chave 1 derrotou o argentino Diego Schwartzman e o italiano Paolo Lorenzi, por 7/5 e 6/1. O duelo pela vaga na final será contra o espanhol Pablo Andujar e o austríaco Oliver Marach, nesta sexta, no último jogo da quadra 1. Andujar e o Marach eliminaram os brasileiros André Sá e Feijão nesta quinta, por 6/3 e 6/2.

Favoritos ao título, Bruno e Peya não vencem um torneio desde agosto do ano passado. O brasileiro minimizou o momento. «Por dois anos, raramente perdíamos numa primeira rodada, jogamos várias finais. Acho que é normal ter uma curva para baixo, estamos lidando bem com isso, e os bons resultados estão voltando».

Lenda do tênis, Thomaz Koch é homenageado no Rio Open

Maior representante brasileiro na história da Copa Davis e um dos grandes tenistas do mundo nos anos 60 e 70, o gaúcho Thomaz Koch foi homenageado nesta quinta-feira pelo Rio Open. Diante do público na quadra central, Koch recebeu uma placa das mãos da ícone Maria Esther Bueno, e do vice-presidente do Jockey Club Brasileiro, Edgard Moraes Hargreaves, para depois ver nos telões um filme com imagens de sua carreira.

«Essa homenagem não é só para mim, e gostaria de incluir meus filhos nela. É uma surpresa muito grande ser homenageado ao lado da Maria Esther Bueno e me sinto honrado. Agradeço a presença de todos», disse Koch.

Homenageada pela organização do torneio no ano passado, Maria Esther não mediu palavras para ressaltar a importância dos tenistas de sua época, como Koch. «Muita gente pensa que o que temos hoje foi sempre assim, mas não foi. Nós fomos tratores para que torneios como este maravilhoso Rio Open possam existir», disse a detentora de 19 títulos de Grand Slam.

Minutos antes da homenagem, em entrevista coletiva, Gustavo Kuerten demonstrou toda sua felicidade ao descobrir da homenagem ao gaúcho. «Para mim, o Thomaz é uma referência, e eu o chamo de mestre. Ele conquistou respeito internacional no mundo do tênis», comentou.

Koch é até hoje o recordista brasileiro de vitórias na Copa Davis, tanto em simples como em duplas. Ao todo, o gaúcho participou de 118 jogos da competição, com 78 vitórias (46 de simples e 28 de duplas) e dois vice-campeonatos (1966 e 1971). Além das ótimas campanhas na principal competição mundial por países do tênis, Koch conquistou, ao lado da uruguaia Fiorella Bonicelli, o título das duplas mistas no Roland Garros de 1975.

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